Com premiações e reconhecimento internacional, produção cultural do Estado recebe investimento que garante a permanente evolução artística do Estado
Engana-se quem acredita que Goiás é terra só do sertanejo. Nos últimos anos o estado se consolidou como eixo nacional da música e dança clássicas. Artistas de várias regiões do Brasil e de outros países buscam formação na Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, no Instituto de Educação em Artes Professor Gustav Ritter e na Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG).
Os esforços dos bailarinos e bailarinas da escola têm se refletido nos vários prêmios e oportunidades que a cia conquistou. Só neste ano foram: um prêmio do Prix Lausanne, na Suíça; dois prêmios no festival de dança Youth America Grand Prix (YAGP), realizado nos Estados Unidos; e 12 prêmios no Festival de Dança de Joinville, considerado o maior do mundo. Além disso, os alunos conseguiram três contratos e nove bolsas com companhias internacionais de balé.
Pensando em expandir ainda mais a qualificação não apenas dos alunos do balé, mas de todos os outros cursos, o Governo de Goiás investirá mais de R$ 41 milhões na ampliação e reforma do Basileu França. A área construída passará de 8,6 mil m² para 13,8 mil m². O Basileu conta atualmente com quase 3 mil alunos matriculados em vários cursos de arte, dos quais 71,3% são da rede pública de ensino.
Mais investimento cultural
O fomento conta com Leis de Incentivo, como Fundo de Arte e Cultura (FAC), Programa Goyazes e Aldir Blanc. Além do calendário cultural com festivais e eventos em todas as regiões goianas, com público cada vez maior e diversificado.
Nos últimos cinco anos foram mais de R$ 450 milhões destinados ao setor cultural. Só em 2023, são R$ 14,2 milhões em recursos para editais do FAC e mais de R$ 20 milhões pelo Programa Goyazes, além da Lei Aldir Blanc.
Orquestra reconhecida
A Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG) é uma das responsáveis pela projeção do estado no cenário nacional e internacional, no setor da cultura. Prova disso, é o reconhecimento da crítica especializada. O diretor-editor da Revista Concerto, Nelson Rubens Kunze, afirmou recentemente: “Já tem mesmo alguns anos que o centro de gravidade da atividade sinfônica brasileira pende lá para os lados de Goiânia”, relatou o crítico.
Segundo ele, “a Filarmônica de Goiás sob a regência de Neil Thomson tem todas as razões para ficar orgulhosa de seu desempenho”. Além disso, a qualidade da música de
concerto em Goiás, em seus lançamentos anteriores, venceu o Prêmio Concerto 2022 CD/DVD/Livros e figura no top 10 do ranking mundial de música clássica.