Pesquisa mostra crescimento econômico de Goiás bem acima da média brasileira e comprova que programas sociais do estado tiraram 46 mil pessoas da extrema pobreza, com redução de 23%
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O crescimento econômico do Estado de Goiás superou os índices do país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A desigualdade social caiu, a renda média per capita dos goianos foi maior que a dos brasileiros — pela primeira vez na série histórica –, o índice de desemprego foi o menor dos últimos nove anos e o número de pessoas em pobreza e extrema pobreza foi reduzido. O Produto Interno Bruto de Goiás (PIB) cresceu 6,6% em 2022, enquanto o Brasil teve um saldo positivo de 2,9%.
No critério de desigualdade social, Goiás recuou de 0,47, em 2018, para 0,456 em 2022, de acordo com o Índice de Gini, aplicado pelo IBGE para medir o grau de concentração de renda. O quadro coloca a economia goiana como a quarta menos desigual do país.
Outra referência da consolidação desse trabalho é a quantidade de pessoas resgatadas da extrema pobreza em Goiás, que corresponde a 46 mil de um ano para o outro.
As políticas sociais foram capazes de reduzir a extrema pobreza em 23%. Mesmo entre os 10% mais pobres no estado, o rendimento médio per capita é 58% maior que no Brasil, fazendo com que 18% da população goiana precise de programas sociais, enquanto a média nacional é de 55% de pessoas dependentes desses auxílios.
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Goiás avança no combate à desigualdade
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Menor desemprego em 9 anos
Os dados mostram também a recuperação da economia pós-pandemia. Goiás tem o menor número de desempregados em nove anos, melhor cenário desde 2014. A taxa de desocupação para o primeiro trimestre de 2023 está em 6,7%, enquanto a média nacional é 8,8%.
O dado reporta um recorde histórico no número de pessoas com alguma ocupação. O Estado de Goiás tem hoje 84% dos domicílios com alguém trabalhando. No país, esse índice é de 78,1%.
Os indicadores resultam de informações compiladas em estudos realizados pelo Instituto Mauro Borges (IMB), que considerou dados recentemente divulgados pelo IBGE e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
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Levantamento também aponta para recorde histórico de pessoas com alguma ocupação: taxa de desocupação atinge marca inferior à média brasileira: Goiás registra, no primeiro trimestre de 2023, taxa de 6,7%, enquanto a média nacional segue em 8,8%.
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