Em matéria de fofoca, não tem para ex-BBB, nem para ex-Casa dos Artistas, muito menos para ator ou atriz de novela da Globo, ninguém se compara a galera da Casa Real Britânica. Se a monarquia não serve mais para quase nada, ela ainda é muito boa para uma coisa: Assunto.
Pois o assunto do momento é o livro de memórias do príncipe Harry. Quer dizer, o Harry desistiu de ser príncipe, mas as suas aventuras de plebeu não têm a menor graça, o que a galera quer mesmo saber é das baixarias da realeza. E o Harry não fez por menos, ele entregou! Entregou a realeza toda, mandou ver, abriu o jogo, contou tudo. Só não se pode dizer que o livro tem sexo, drogas e rock’n roll porque quase não tem a parte do rock. Mas quem precisa disso, quando tem um monte de histórias de sexo e drogas dentro da família real britânica?
Como jornalista não consegue ficar quieto, vai logo dando spoilers, eu já sei um monte de coisas que o Harry revelou em sua biografia. Ainda bem, assim eu não preciso comprar, e ainda melhor, não preciso nem ler o livro!
Eu já sei que no livro o Harry fala mal a beça do pai, o rei Charles. Grande coisa, quem é que não fala mal do Charles? Parece que ele também senta o pau na Camila Parker Bowles. Essa também é fácil. A única pessoa no mundo que não fala mal dela é o Charles. Até aí, não tem muito graça.
Mas o ex-príncipe capricha nas cacetadas que dá no irmão, o futuro rei. Parece que Harry sofria bullying do William, que o sacaneava por ser o quinto na sucessão real. Ele chega a dizer no livro que o pai comentava que ele só servia para doar órgãos para o futuro rei, caso ele precisasse. Será que a coroa britânica não tinha um Psicólogo Real para ajudar o Harry? Talvez esse seja o motivo que o fez começar a fumar um baseado nos finais de tarde. Para tentar esquecer. Mas se era essa a sua terapia, haja maconha!
Harry conta que uma vez o irmão, só de sacanagem, o convenceu a ir vestido de nazista em uma festa fantasia. Bom, pelo menos é melhor do que o tio da Elizabeth, o que abdicou do trono inglês, que se fantasiava de nazista no dia a dia.
O ex-príncipe conta como foi a sua primeira vez, revela que perdeu a virgindade atrás de um pub. Parece que ele deixa claro que foi atrás de um pub, não atrás em um pub. Não sei se ele diz quem foi a moça. Ou mesmo se foi com uma moça. Pelo tom de fofoca do livro, isso não me surpreenderia.
Harry revela que uma vez, quando foi ao Polo Norte, o seu pênis ficou congelado. Não se sabe se ele contou com alguma ajuda da Coroa Britânica para descongelar o dito cujo. Provavelmente não, afinal era apenas o pênis do quinto na sucessão real.
Ele confessa também que cheirou cocaína e que matou 25 pessoas na guerra do Afeganistão. Mas diz que não se viciou. Nem em cocaína, nem em matar gente.
O nome do livro do Harry é “O que Sobra” e já é um best-seller com mais de um milhão de exemplares vendidos pelo mundo. Pelo jeito, vai sobrar muito para o Harry. É bom, ele está desempregado, está precisando.