A Netflix entrou em um ritmo de produção muito rápido e tem oferecido para seus assinantes cada vez mais produções exclusivas e originais. O investimento é grande e já promoveu uma revolução no mercado. Além de fazer parcerias com grandes e renomados diretores, como aconteceu com Jane Campion, Pedro Almodóvar e Alfonso Cuarón, a empresa também aposta em projetos de novos cineastas, dando oportunidade para quem está entrando na indústria. Os investimentos financeiros variam e os países fora dos Estados Unidos também têm ganhado seu espaço. Nesta lista, a Revista Bula selecionou as melhores produções do ano lançadas pelo catálogo. Confira! Destaques para “Apollo 10 e Meio: Aventura na Era Espacial”, de Richard Linklater; “Arremessando Alto”, de Jeremiah Zagar; e “Athena”, de Romain Gavras. Os títulos disponíveis na Netflix estão organizados de acordo com a ordem alfabética e não seguem critérios classificatórios.
Stanley Beren é um olheiro de basquete que descobre por acaso o jogador amador espanhol, Bo Cruz, jogando em um parque nos arredores de Madri. Vendo no rapaz um talento como há muito tempo não encontrava, Stanley se vê renovado de esperanças e decide levar o fenômeno para os Estados Unidos, sem a aprovação da equipe. Os dois terão de provar, contra todas as probabilidades, que têm o que é preciso para chegar à NBA.
Um jovem de origem árabe do gueto de Athena, na França, morre em circunstâncias desconhecidas. Acreditando que ele tenha sido morto por policiais, três irmãos lideram uma revolta de sua comunidade contra as autoridades em busca de vingança. Conforme o irmão mais velho, Abdel, que é militar, luta para acalmar as tensões crescentes, a situação se agrava e Athena é sitiada. Uma guerra de civis contra policiais se inicia e os irmãos estão no centro dela.
O filme relata o bombardeio da Escola Francesa em Copenhague em 21 de março de 1945. As Forças Aéreas reais lideraram um ataque à sede da Gestapo na Dinamarca, na Shell House. A operação ficou conhecida como Cartago. No entanto, o ataque teve trágicas consequências, quando uma das bombas caiu próxima da Escola Francesa, os seguintes bombardeiros foram levados a crer que a instituição era o alvo. Ao todo, 104 pessoas foram mortas, nas quais, 86 eram crianças. O filme narra a história do ponto de vista das crianças e freiras da escola, bem como dos combatentes da resistência capturados dentro da Shell House.
Bayou e Leanne formam um casal de jovens negros apaixonados no Sul profundo dos Estados Unidos durante os anos 1940. O filme acompanha suas histórias ao longo de algumas décadas e mostra as provações que testam o amor do casal, enquanto suas famílias e forças externas tentam separá-los. Apesar de todas as probabilidades estarem contra eles, o amor verdadeiro os guiará.
Em meio à Segunda Guerra Mundial, as forças aliadas preparam uma tomada da Sicília pela costa sul. No entanto, os nazistas descobrem os planos. Os oficiais da inteligência, Ewe Montagu e Charles Cholmondelcy são convocados para elaborar uma estratégia para embaraçar os soldados de Hitler e fazê-los acreditar que o alvo das forças aliadas é, na realidade, a Grécia. Inspirado em uma história real.
Dois grafiteiros, Toby e Jay, invadem casas de pessoas muito ricas e deixam a mensagem “Passei por aqui” em suas paredes. É uma forma de dizerem a eles que, apesar de ricos, não são invencíveis. Toby mora com sua mãe, Lizzie, e eles vivem uma relação conturbada. Toby é jovem pseudo-rebelde, emo e misógino. Logo ele e Jay também passarão a ter atritos, quando a personalidade de Toby bater de frente com os objetivos de Jay, que está prestes a ter um filho com a namorada, Naz. Toby acaba invadindo a casa de um ex-juiz sozinho e descobre que o homem guarda muitos segredos obscuros.
Nos dias que antecedem a missão de pouso na lua Apollo 11, Stan, um menino de 10 anos e meio, estudante da quarta série e morador do subúrbio de Houston, é recrutado por dois agentes do governo enquanto brinca no playground. Ele é convidado para ser um proto-astronauta. O filme é livremente inspirado na infância e imaginação do diretor Richard Linklater, durante o verão de 1969, quando ele morava próximo da Nasa, e em suas lembranças da primeira chegada do homem à Lua.