Depois de algumas tentativas frustradas de reinvenção, a marca “Star Trek” — ou “Jornada nas Estrelas”, como era conhecida no Brasil — acerta com a recente “Strange New Worlds”, cuja primeira temporada acaba de se encerrar. Disponível no serviço de streaming Paramount+, que pode ser acessado diretamente ou via Amazon Prime Video, a nova série é um prequel, um prólogo, das clássicas aventuras do capitão Kirk, exibidas entre 1966 e 1969.
A Enterprise é a mesma, mas a tribulação é outra. No comando da nave está o capitão Christopher Pike (Anson Mount), que antecedeu James T. Kirk, e outros velhos conhecidos dos fãs: o oficial de ciências Spock (Ethan Peck) e a cadete Uhura (Celia Rose Gooding), ainda não promovida a tenente.
“Strange New Worlds” consegue ser fiel ao histórico da marca e, ao mesmo tempo, modernizá-la. Isso é uma ótima notícia depois das desastrosas “Star Trek Discovery” (2017) e “Star Trek Picard” (2020), que conseguiram desagradar velhos fãs sem, no entanto, atrair novos espectadores.
“Star Trek” — ou “Jornada nas Estrelas, como era conhecida no Brasil — se confunde com a história da televisão. Ela foi criada por Gene Roddenberry em 1966, quatro anos antes do pouso na Lua e quatro anos depois da crise dos mísseis em Cuba.
Progressista e otimista, a série foi a primeira a ter uma base de fãs engajada e atuante, que a manteve relevante até a atualidade.