Quem é que não gosta de rir, não é mesmo? São tantos os motivos para se sentir desanimado, triste, estressado e com raiva, que qualquer desculpa para sorrir está valendo. Por isso, a Revista Bula traz uma seleção de produções bem-humoradas para alegrar sua vida e te fazer esquecer do preço da gasolina, da guerra da Rússia e do coronavírus. Embarque nessa viagem para bem longe da realidade e para mais perto da imaginação e se livre das preocupações do cotidiano. Destaques para “O Projeto Adam”, de 2022, de Shawn Levy; “Bad Trip”, de 2021, de Kitao Sakurai; e “Não Olhe para Cima”, de 2021, de Adam McKay. Os títulos estão organizados de acordo com o ano de lançamento e não seguem critérios classificatórios.
Imagens: Divulgação / Reprodução Netflix
Adam Reed é um garoto de 13 anos que perdeu seu pai há um ano. Um dia, ele encontra um piloto ferido escondido na garagem de sua casa. Este homem misterioso é o próprio Adam muitos anos mais velho, que voltou no tempo para se dedicar a uma missão secreta. Juntos, eles devem embarcar em uma aventura no passado para salvar seu pai. No entanto, há um problema: os dois Adams não se dão nem um pouco bem.
Chris e Bud são dois melhores amigos que decidem viajar juntos até Nova York, onde Chris pretende reencontrar Maria, a mulher por quem é apaixonado. Para a viagem, eles roubam o carro de Trina, a irmã de Bud, que está na prisão. Chris e Bud vivem muitas confusões ao longo do caminho, sem saberem que Trina foi liberada e está atrás deles.
Kate Dibiasky, uma estudante de astronomia, e seu professor, dr. Randall Mindy, descobrem um cometa orbitando no sistema solar em rota de colisão com a Terra. A apenas seis meses do impacto, eles precisam chamar atenção da grande mídia para alertar a humanidade, que não parece se importar tanto, pois está ocupada demais com as redes sociais.
Um asteroide atingiu a Terra e a deixou completamente destruída, o que permitiu com que insetos e animais mutados geneticamente se transformassem em monstros gigantes que tomaram conta do planeta e aniquilaram quase todos os humanos. Após sete anos vivendo confortavelmente em seu bunker, Joel consegue restabelecer contato com a ex-namorada dos tempos do colégio. Então, decide encarar os perigos do mundo pós-apocalíptico para reencontrar sua amada.
Radha Blank escreve, dirige e protagoniza essa versão ficcional e cômica de si própria. Próxima dos quarenta anos, ela ensina atuação em uma escola de teatro. Recebendo pouco e fazendo o possível para evitar sair de casa, Radha passa suas noites trocando de canal na televisão. Com uma carreira que transita entre o teatro e o rap, ela luta para encontrar inspiração e se reinventar para que, enfim, consiga deslanchar profissionalmente.
Inspirado no anti-talk show de Zach Galifianakis, o filme mostra a jornada fictícia do comediante para realizar seu grande sonho de se tornar uma celebridade com um programa de entrevistas. Galifianakis pega a estrada com sua equipe para gravar entrevistas hilárias, os bastidores e toda sua desventura atrapalhada para concluir dez programas em duas semanas, caso queira conseguir ganhar espaço em uma grande emissora.
Melhores amigos de infância, Sasha Tran e Marcus Kim, se reencontram anos depois em São Francisco. Sasha se tornou uma chef de cozinha famosa que já abriu diversos restaurantes pelo país. Já Marcus é oposto: mora com seu pai, dirige um carro velho e toca na mesma banda de hip-hop da adolescência. Ao perceber que há uma energia romântica entre eles, a assistente de Sasha, Veronica, promove um novo encontro entre eles. A partir daí, as lembranças do passado retornam para lembrar o quanto os dois dão certo juntos.
O filme narra a história real de Rudy Ray Moore, que dispensado por Hollywood na década de 1970, decidiu produzir suas próprias obras. O artista criou um personagem cômico chamado Dolemite, um cafetão de fala mansa, que faz rimas e se gaba de suas façanhas. Além de vários discos em que interpreta Dolemite, Moore também realizou diversos filmes blaxploitation sobre o personagem. Seu estilo de atuação mais tarde lhe rendeu o apelido de “padrinho do rap”.
Os lendários comediantes Stan Laurel e Oliver Hardy, conhecidos como “O Gordo e o Magro” estão filmando a comédia “Uma Luta de Risos”, em 1937. Apesar de seu enorme sucesso, a dupla está com pouco dinheiro devido aos contratos mesquinhos com Hal Roach. Stan tenta argumentar por um melhor acordo, mas não consegue. Anos depois, em 1953, os comediantes já estão envelhecidos e agora fazem shows por conta própria. Eles embarcam em uma turnê pelo Reino Unido e Irlanda, na esperança de garantir verba para seu novo filme “Robin Hodd”. Com poucos frequentadores em suas primeiras apresentações, logo as multidões começam a aparecer, após alguma publicidade. Quando a dupla não consegue os recursos financeiros suficientes para pagar o filme, a dupla começa a brigar. Será este o fim para “O Gordo e o Magro”?
Nessa comédia espanhola, seis personagens com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) se reúnem na sala de espera de um psiquiatra milagroso, o dr. Palomero, que está atrasado. Com a ausência do profissional, eles entendem que terão que resolver seus problemas sozinhos. Dessa forma, a sala de espera se transforma numa terapia em grupo e os personagens vão se tornando amigos depois de tantos desabafos.