O cinema é capaz de provocar diferentes sentimentos nos espectadores. Há, por exemplo, filmes que fazem chorar e aqueles que fazem sorrir, e nos deixam com uma sensação de leveza e felicidade. A Revista Bula preparou uma seleção de filmes novos que vão deixar seus dias mais inspiradores e seu coração e alma mais leves. Todos os selecionados estão disponíveis na Netflix e foram aclamados pela crítica e pelo público. “Destaque para Mulheres Ocultas (2020), de Joseph Hsu; Tick, Tick… Boom! (2021), Lin-Manuel Miranda; e Prazer, Kalinda (2021), Katarzyna Klimkiewicz. Os títulos estão listados de acordo com o ano de lançamento.
Imagens: Divulgação / Reprodução Netflix
Adam Reed é um garoto de 13 anos que perdeu seu pai há um ano. Um dia, ele encontra um piloto ferido escondido na garagem de sua casa. Este homem misterioso é o próprio Adam muitos anos mais velho, que voltou no tempo para se dedicar a uma missão secreta. Juntos, eles devem embarcar em uma aventura no passado para salvar seu pai. No entanto, há um problema: os dois Adams não se dão nem um pouco bem.
Na Polônia de 1960, Kalina Jedrusik é uma atriz de sucesso com personalidade progressista. Em uma época em que as mulheres devem ser caseiras, enquanto os homens se divertem, Kalina é uma mulher feliz e que não se preocupa em seguir as expectativas da sociedade. No auge de sua popularidade, ela atrai a luxúria dos homens e o desdém das mulheres, que não ousam ser livres como ela. No entanto, quando Kalina rejeita um diretor de televisão, ela enfrenta uma suspensão e tem de ser forte para se manter firme ao que acredita e sem se curvar e pedir desculpas por ter suas próprias vontades e opiniões.
Sundar e Meenakshi são jovens recém-casados hesitantes e inseguros com o matrimônio e com as tribulações da vida a dois. Tudo se complica ainda mais quando eles precisam encarar a possibilidade de um casamento à distância. Sundar consegue um emprego em Bangalore, enquanto Meenakshi tem que ficar presa em casa, em Madurai. Será que eles conseguirão conciliar as diferenças?
Perto de seu 30° aniversário, Jonathan Larson tem que servir mesas para se manter, enquanto escreve um musical quase autobiográfico. Preocupado com a possibilidade de ter optado equivocadamente pela carreira artística, ele se sente pressionado pela namorada, que quer afugentar suas pretensões profissionais, e pela melhor amiga, que abandonou o sonho de ser atriz para ter segurança financeira e por medo da Aids, que lança uma sombra sobre os profissionais da arte.
A quantas humilhações uma mulher, oriental, já no ocaso da existência — e bem-sucedida — precisa se submeter a fim de se enquadrar, de não ferir as susceptibilidades alheias, incluindo-se aí as das próprias filhas, mimadas, rudes, injustas? Seria pedir muito uma velhice tranquila, sem maiores sobressaltos, assistida por quem deveria se sentir obrigada a lhe devolver um pouco da dedicação que recebera? Depois de comer o pão que o diabo amassou nas mãos de um marido mulherengo e negligente, Lin Shoyng consegue virar o jogo: de vendedora ambulante de rolinho primavera torna-se dona do próprio negócio. Trinta anos depois, ele volta, mas pouco mais que um espectro: está à morte, endividado, contando apenas com a nova companheira. As filhas ficam a par da situação do pai e passam a ajudá-lo, mesmo depois de morto. Coagem Lin a bancar o funeral do agora ex-marido, o que lhe reserva surpresas desagradáveis, como receber a amante dele sem nem mesmo saber de quem se trata. Muitas vezes, por alguma paz, se concorda em pagar um preço alto demais, abusivo, escorchante. Principalmente quando já não se tem mais a juventude por alento.