Com novos uploads de canções no ar todas as sextas-feiras, a página da Netherlands Bach Society dá a oportunidade para os admiradores da música clássica saborearem as texturas e camadas da obra do compositor imperecível, que transforma seu “Concerto em Sol Maior” em uma disputa de solos, que disparam notas aceleradas, enquanto os instrumentos conversam entre si. E, aos iniciantes neste tipo de música, um primeiro encontro encantador com a obra barroca de Bach, que embora alemão, possuía influência da música francesa e italiana. Nos vídeos, além de interpretações próprias das canções do alemão, músicos extraordinários dissecam as complexidades de suas composições e contextualizam historicamente e musicalmente suas intenções e sentimentos.
Bach nasceu em um lar de músicos e seu pai foi trompetista da corte. Quando o patriarca morreu, Bach já era um menino prodígio. Seu talento fez com que conseguisse dar continuidade aos estudos na música na escola São Miguel de Lüneburg em troca de seu trabalho como cantor da igreja associada. Já adulto, ele se destacou e conseguiu alcançar o sucesso tocando para as cortes de Weimar e Köthen, como organista, violonista, compositor e integrando orquestra.
Seus últimos anos como músico foram dedicados à música sacra, dando aulas na Escola de Santo Tomás, em Leipzig, vinculada à igreja da cidade. Com o iluminismo, seu estilo saiu de moda. Apesar de organista aclamado em sua morte, Bach ficou esquecido por quase dois séculos e só foi ressuscitado depois que Felix Mendelssohn executou uma de suas obras em 1829, o trazendo novamente ao circuito, conforme narra a revista “Concerto” em texto escrito por Camila Fresco.
Nas interpretações da Netherlands Bach Society, podemos acompanhar as interpretações de Shunske Sato no violino, o flautista Heiko e Olivier Fortin no cravo, além de outros músicos brilhantes que restauram e revigoram a aura de Bach.
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