A história da Netflix no cinema é impressionante. De locadora de filmes para o maior serviço de streaming mundial. Agora, ela é, também, considerada uma das maiores produtoras de conteúdos cinematográficos e laureada nas premiações mais importantes. O caminho pode até ter sido duro, mas não foi tão longo assim. A plataforma pode até não ter conseguido emplacar “Beasts of no Nation” no Oscar, mas, no ano seguinte, já ganhou espaço em categorias importantes com “Mudbound — Lágrimas Sobre o Mississipi”. Em 2021, o streaming bateu seu recorde e conseguiu nada menos que 35 indicações na Academia. Conheça agora cinco produções que não só disputaram, mas levaram a estatueta para casa, em 2021. Entre elas, “A Voz Suprema do Blues”, de 2020, de George C. Wolfe; “Dois Estranhos”, de 2020, de Travon Free e Martin Desmond Roe; e “Mank”, de 2020, de David Fincher. Os títulos estão organizados de acordo com o ano de lançamento e não seguem critérios classificatórios.
Imagens: Divulgação / Reprodução Netflix

A lendária cantora de blues Ma Rainey e sua banda se preparam para a gravação de algumas músicas, supervisionados pelo empresário e o dono da gravadora, ambos brancos e com ideias próprias sobre como ela deveria cantar. O talentoso trompetista Levee tenta polvilhar riffs de jazz em canções conhecidas enquanto cria versões de outras músicas, apesar das objeções da cantora. Ao longo de uma sessão desconfortável de gravação, egos entrarão em conflito, e todos aprenderão que Ma Rainey não chegou ao topo sendo submissa.

Um jovem negro vive em Nova York e tenta voltar com seu cachorro para casa após o primeiro encontro com uma mulher. No caminho, é confrontado por um policial, que o mata durante uma abordagem agressiva. No entanto, ele está preso em um loop temporal, em que ele sempre tenta voltar para casa, mas revive sua morte 99 vezes.

Em uma linha não cronológica, o filme narra os diversos acontecimentos que levaram à concretização de um dos filmes mais aclamados e conhecidos de todos os tempos, “Cidadão Kane”. Acompanhamos o período em que o roteirista Herman J. Mankiewicz, vulgo Mank, vive em um rancho nos arredores de Los Angeles. Ele passa seus dias trabalhando no roteiro de “Cidadão Kane” enquanto luta contra o alcoolismo. O filme havia sido encomendado por Orson Welles em um acordo que incluía um prazo de 90 dias para a conclusão do script e vetava qualquer crédito a Mank.

O documentário retrata a amizade improvável entre um mergulhador e um polvo na África do Sul. Craig Foster é cineasta e cresceu em contato direto com a natureza. Em um mergulho dentro de um tanque, ele descobre um polvo escondido sob um amontoado de conchas. Craig decide retratar o cotidiano do invertebrado e, com isso, faz descobertas riquíssimas sobre a vida debaixo da água.

Curta-metragem de 13 minutos, que narra o drama de um casal após a perda de um filho. Um mergulho em um abismo de emoções, que traz à tona lembranças alegres e, ao mesmo tempo, dolorosas demais para serem encaradas. Como superar uma tragédia tão grande? Como reconstruir as pontes que se desfizeram? Como colar os cacos de um relacionamento quebrado pela partida de um filho?