O catálogo da Netflix tem obras de valor inestimável que fazem nossos olhos brilharem diante da telinha. Filmes que fazem nosso coração transbordar com suas mensagens capazes de traduzir as emoções mais indizíveis guardadas na alma. Essas histórias são tão marcantes, brilhantes e inteligentes que possivelmente vão elevar seu Q.I. para acima de 160 (fonte: juro por Deus). Então, se você é o tipo de espectador que não gosta de perder tempo com bobagem, assista agora essa seleção primorosa. Entre as produções, “A Voz Suprema do Blues”, de 2020, de George C. Wolfe; “Dois Estranhos”, de 2020, de Travon Free e Martin Desmond Roe; e “Mank”, de 2020, de David Fincher. Os títulos estão organizados de acordo com o ano de lançamento e não seguem critérios classificatórios.
Imagens: Divulgação / Reprodução Netflix
A lendária cantora de blues Ma Rainey e sua banda se preparam para a gravação de algumas músicas, supervisionados pelo empresário e o dono da gravadora, ambos brancos e com ideias próprias sobre como ela deveria cantar. O talentoso trompetista Levee tenta polvilhar riffs de jazz em canções conhecidas enquanto cria versões de outras músicas, apesar das objeções da cantora. Ao longo de uma sessão desconfortável de gravação, egos entrarão em conflito, e todos aprenderão que Ma Rainey não chegou ao topo sendo quieta e submissa.
Um jovem negro vive em Nova York e tenta voltar com seu cachorro para casa após o primeiro encontro com uma mulher. No caminho, é confrontado por um policial, que o mata durante uma abordagem agressiva. No entanto, ele está preso em um loop temporal, em que ele sempre tenta voltar para casa, mas revive sua morte 99 vezes.
Em uma linha não cronológica, o filme narra os diversos acontecimentos que levaram à concretização de um dos filmes mais aclamados e conhecidos de todos os tempos, “Cidadão Kane”. Acompanhamos o período em que o roteirista Herman J. Mankiewicz, vulgo Mank, vive em um rancho nos arredores de Los Angeles. Ele passa seus dias trabalhando no roteiro de “Cidadão Kane” enquanto luta contra o alcoolismo. O filme havia sido encomendado por Orson Welles em um acordo que incluía um prazo de 90 dias para a conclusão do script e vetava qualquer crédito a Mank.
Curta-metragem de 13 minutos, que narra o drama de um casal após a perda de um filho. Um mergulho em um abismo de emoções, que traz à tona lembranças alegres e, ao mesmo tempo, dolorosas demais para serem encaradas. Como superar uma tragédia tão grande? Como reconstruir as pontes que se desfizeram? Como colar os cacos de um relacionamento quebrado pela partida de um filho?
Os documentaristas Steven Bognar e Julia Reichert testemunham e filmam as horas finais de uma fábrica da General Motors em Dayton, Ohio. Fechada em 2008, a indústria foi vítima de uma economia dilacerada. Os cineastas entrevistam trabalhadores e, ainda, dão a eles câmeras filmadoras para capturar imagens dos últimos carros saindo da linha de montagem. Anos depois, a fábrica é comprada e reaberta pelo bilionário chinês Cao Dewang. O local é reaberto, mas Cao traz trabalhadores chineses para preencher espaços não ocupados por americanos. Conflitos culturais sobre a maneira de lidar com a mão-de-obra acabam esfacelando a esperança recém-recuperada dos funcionários.