“O Brasil não é para amadores.” A frase que faz parte do folclore nacional nunca foi tão bem sintetizada como em 7 de setembro de 2021. Falas golpistas, pedidos de intervenção militar, desrespeito à Constituição… Se você viveu a semana e, particularmente, o 7 de setembro, com apreensão e altíssimo nível de stress, a Revista Bula fez uma seleção de filmes para você enfrentar a ressaca da quarta-feira com resignação e coragem. Na lista, “Paternidade” (2021), de Paul Weitz; “The Fundamentals of Caring” (2016), de Rob Burnett; e “Mais Uma Chance” (2018), de Tamara Jenkins. Os títulos estão listados por ordem alfabética.
Imagens: Divulgação / Reprodução Netflix
Matt Logelin perdeu a esposa durante o parto de sua filha, Maddy. Ele recebe a inesperada incumbência de criar uma criança sozinho. Enquanto Matt enfrenta os desafios de ser um pai solo, os colegas de trabalho, a sogra e outras pessoas passam a questionar sua capacidade de criar a filha fora de um modelo considerado socialmente “adequado”. Ele está determinado a provar que todos estão errados. Em alguns momentos, contará com a ajuda de amigos e familiares, mas a maior parte do tempo, Matt terá de confrontar os problemas da paternidade sozinho.
Cole é um adolescente problemático de 15 anos, que mora em Detroit com a mãe. Após ser expulso do colégio por causa de uma briga, é deixado por ela na porta da casa de seu pai, Harp, que reside na Filadélfia. Harp é um cowboy contemporâneo, solitário e taciturno, que dá poucas explicações sobre o motivo de ser ausente da vida do filho. Apaixonado por cavalos, dedica seus dias nos estábulos da Fletcher Street. Sem escolha a não ser ficar com o pai, Cole concorda em ajudar com os animais. No entanto, ele logo se reconecta com Smush, um amigo de infância que trafica drogas.
Emílio é um professor universitário viúvo e aposentado, que vive em Valência, na Espanha. Em um exame de rotina, ele descobre que está no primeiro estágio da doença de Alzheimer. Sabendo que logo perderá todas as suas memórias, Emílio se reaproxima de sua filha, Julia, e da neta, Blanca. Ele também decide viajar para Navarra, onde pretende reencontrar Margarita, sua paixão da adolescência.
Um casal na casa dos 40 anos tenta engravidar de várias formas. Sem sucesso, eles se submetem a sucessivas fertilizações. Quando os recursos e opções parecem chegar ao fim, a chegada de uma sobrinha renova as esperanças do casal, que decide tentar novamente. Além disso, eles precisam cuidar da própria relação, que está abalada em meio a tantos acontecimentos.
Bertrand tem 40 anos e há dois sofre de depressão. Apesar de todos os dias tomar a medicação, além de receber o incentivo da esposa, ele continua não encontrando nenhum significado para sua vida. Um dia conhece outros homens com histórias parecidas em um clube aquático municipal. Eles decidem se juntar e formar uma equipe de nado sincronizado para homens de meia-idade, sob o comando da ex-atleta Delphine. Na equipe, Bertrand finalmente sente que sua vida começou a ter algum sentido.
Em Melbourne, Ali é filho do líder de uma mesquita que é reverenciado por seus seguidores. Todos os membros da comunidade o admiram e, por isso, também existe uma certa pressão sobre Ali, cuja família espera que se torne médico. Quando Ali é reprovado no vestibular para medicina, ele não consegue dar a notícia devastadora para sua família. Então, se vê forçado a mentir que foi aprovado e que entrará para a faculdade. As coisas fogem de controle quando os pais de Ali arranjam a “noiva adequada” para seu filho. Ele, no entanto, está apaixonado por outra garota, que ironicamente se tornará médica.
Trevor é um adolescente de 18 anos com distrofia muscular. Ben é um cuidador cujo primeiro cliente é Trevor. Com expectativa de viver poucos anos, o adolescente gasta seu tempo de frente para a televisão. Ben propõe que os dois façam uma viagem de carro pelo país e Trevor aceita. No meio da estrada, dão carona para Dot, uma jovem rebelde que embarcará com eles nessa aventura. Ao fim da jornada, o trio descobrirá a verdadeira amizade.