Há quem não se sinta muito atraído pelas obras cinematográficas obscuras e futuristas que incluem temas de tecnologia, existencialismo, corporocracia, dentre outros que fazem parte do universo cyberpunk. Por outro lado, esse subgênero possui legiões de fãs que não se cansam de atormentar seus próprios cérebros com dilemas do futuro, que parecem cada vez mais reais e próximos. De “Os Jetsons” a “Black Mirror”, os avanços da ciência e tecnologia sempre despertaram ideias mirabolantes e escabrosas que assustadoramente parecem cada dia mais possíveis. A Revista Bula separou algumas produções disponíveis no catálogo da Netflix que você talvez ainda não tenha visto. Entre eles, “I Am Mother”, de 2019, de Grant Sputore; “Upgrade”, de 2018, de Leigh Whannell; e “A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell”, de 2017, de Rupert Sanders. Os títulos estão organizados de acordo com o ano de lançamento e não seguem critérios classificatórios.
Imagens: Divulgação / Reprodução Netflix

Anos após um misterioso evento que extinguiu a população mundial, um robô conhecido como Mãe cria a primeira de uma nova geração de humanos. Filha foi treinada em engenharia avançada e tem habilidades médicas, bem como conhecimentos da filosofia moral. Ela acredita que o mundo foi devastado por doenças graças ao comportamento autodestrutivo dos humanos. Quando uma mulher ferida aparece na eclusa de ar do bunker, implorando por ajuda e dando informações diferentes de Mãe, Filha começa a questionar quem está falando a verdade.

Em um futuro distópico, Gray Trace perde sua esposa assassinada durante um assalto brutal. Ele próprio fica com o corpo paralisado em decorrência da violência sofrida na ocasião. Um inventor bilionário sugere implantar uma inteligência artificial em Grey, que o garantirá habilidades físicas extraordinárias. Assim, Grey poderá reivindicar sua implacável vingança contra aqueles que provocaram a morte de sua esposa.

Em um futuro de aprimoramento cibernético, Major Mira foi resgatada em um ataque a um barco de refugiados que a deixou gravemente ferida. As Indústrias Hanka, financiadas pelo governo, inseriram sua mente em um corpo completamente artificial. Ela trabalha como agente na Seção 9, uma divisão antiterrorismo. Major começa a apresentar “falhas”, como alucinações visuais e auditivas que a deixam paranoica. Quando o terrorista que a Seção 9 está caçando, Kuze, a alerta para não confiar nas Indústrias Hanka, Major busca a verdade por trás de sua existência.

Tom é um adolescente comum que tem seu mundo revirado quando seu apartamento é invadido por uma gangue. Sua amiga, Lucy, que estava na residência na hora do ataque é violentada. Os criminosos ainda disparam tiros contra Tom e estilhaços de seu aparelho celular acabam penetrando em seu cérebro. Ao despertar do coma, o adolescente descobre que desenvolveu um estranho conjunto de superpoderes. Ele usará suas novas habilidades para se vingar de seus agressores.

O Sistema Sybill foi implementado no Japão para medir o coeficiente criminal e identificar os graus de risco que uma pessoa oferece à sociedade. A detetive Akane Tsunemore, com ajuda do executor de criminosos Shinya Kogami, capturam prováveis ameaças. Anos depois, Kogami se rebelou e está desaparecido. No superestado SEAUn começam a implantar o Sybill, após o sucesso no Japão. Ao saber que Kogami exerce um papel proeminente na guerrilha que ocorre neste território, Tsunemore rapidamente traça um caminho para tentar encontrá-lo.