O tempo passa tão rápido, que até mesmo parece inútil contá-lo. Como disse Mário Quintana, “Quando se vê, já se passaram 60 anos!”. O mais importante, enfim, é aproveitar cada dia, acumulando boas lembranças. Criada pelo canadense Taylor Jones, a página Dear Photograph (Querida Fotografia), reflete como a passagem do tempo pode ser surpreendente. O site, que foi nomeado um dos 50 melhores pela “Revista Time”, é uma celebração encantadora às memórias dos seus leitores, que enviam fotos nostálgicas, comparando momentos do passado e do presente. Por meio dessas imagens, são eternizados lugares, rostos, relacionamentos e tradições familiares. A Revista Bula reuniu em uma lista 25 fotografias emocionantes publicadas no Dear Photograph que mostram como o tempo voa.
25 fotografias que mostram que tempo voa como se fosse um mês de férias
“Brandel se foi há sete anos. Hoje, os filhos dele brincam neste mesmo local. Sentimos sua falta todos os dias”
“Minha irmã voltou para casa nas férias da faculdade, então podemos brincar na chuva novamente”
“Estávamos no quinto ano e hoje nossa amizade continua a florescer dia após dia. Sempre tenho o apoio dela, mesmo nos piores momentos”
“Um vislumbre da infância do meu pai nos anos 1960. Só queria que essa mulher da foto tivesse conhecido meu filho, seu bisneto”
“Não vendemos nada esse dia. Talvez, devêssemos ter usado limões de verdade, e não suco de saquinho”
“Mesmo que tudo mude, as memórias permanecem. Quando olho essa foto, me sinto com seis anos de novo, com minha família por perto”
“Minha mãe não está mais entre nós, mas é bom saber que ela já se divertiu perto de onde eu passo todos os dias”
“Melhores dias com o meu pai antes do divórcio”
“Meus pais ainda moram na mesma casa e, cinquenta anos depois, posso me sentar nesses degraus novamente”
“Em 2000, Michiko trouxe alegria para nossa família. Ela foi, de verdade, a melhor amiga de um homem. Obrigada pelas memórias!”
“Os cabelos cresceram, o vestido se foi, mas o parque ainda é o mesmo”
“Eu e minha mãe em sua fase hippie”
“Dez anos atrás, meu pai me ensinou a andar de triciclo. Recentemente, ele me ensinou a dirigir um carro nesse mesmo local”
“Eu e meu avô, em 1970, no norte de Portugal. Hoje, mantenho nossa tradição ao passear na natureza com meus filhos”
“Sinto falta dos dias quentes de verão em Segóvia. Trinta anos depois, ainda não sou um bom goleiro”
“Quando eu ainda tinha cabelos. Estava feliz, porque não sabia que meu irmão tinha sujado as fraldas”
“36 anos depois, ainda sinto que esta é a casa da minha vó, mesmo que ela não esteja mais entre nós”
“Ainda me sinto a mesma garotinha de 1982, observando o mar e me perguntando o que a vida tem reservado para mim”
“Hoje vivo em Paris. Mas nunca me esqueço do cheiro das tardes que passei com minha irmã na casa de nossos avós, no interior, há 15 anos”
“O ano era 1947 e minha avó tinha 15 anos. Se hoje sou uma mulher confiante e corajosa, devo tudo a ela”
“Hoje, andamos por estradas diferentes. Mas, o amor cruzará nossos caminhos de novo. É apenas uma questão de tempo”
“Queria ter a coragem de ser a garota que era aos cinco anos. A vida era mais simples e eu achava tudo fabuloso”
“Trinta anos depois, papai tem uma camionete diferente. Mas, o importante é que ele ainda nos leva para pescar”
“Nesta foto, tirada há 12 anos, está o meu irmão Carter, que é autista. Sua visão de mundo me inspirou a enxergar os aspectos positivos da vida”
“Em uma tarde ensolarada de 1999, eu aprendendo a andar de bicicleta sem rodinhas. Sempre vou me lembrar desse dia”