Bollywood, o cinema indiano, é uma das maiores indústrias cinematográficas do mundo e possui atualmente mais espectadores que Hollywood. Seus atores são ídolos não apenas na Ásia, como também na África e na Europa. Muitos consideram os filmes indianos caricatos, mas Bollywood tem evoluído e grandes filmes são produzidos por lá. A Revista Bula vasculhou o catálogo do serviço de streaming e reuniu em uma lista dez ótimos longas para quem deseja conhecer um pouco mais do cinema indiano. Todos os títulos selecionados receberam boas avaliações dos usuários e da crítica especializada. Entre eles, destacam-se “Parmanu” (2018), de Abhishek Sharma e “Pinte de Açafrão” (2006), dirigido por Rakeysh Omprakash Mehra.
Em uma comunidade da zona rural da Índia, duas irmãs são estupradas e assassinadas. O novo investigador do local, Ayan Ranjan suspeita que as irmãs foram mortas por pertencerem à casta Dalit, vista como a mais baixa da cultura indiana. Com base no Artigo 15 da constituição, que proíbe a discriminação do país, Ranjan está disposto a encontrar os criminosos, mas as autoridades querem impedi-lo. O filme é baseado em um caso real, ocorrido em 2014.
O filme conta a história real de Arunachalam Muruganantham, o homem que inventou uma máquina que produz absorventes femininos baratos, para que as mulheres mais pobres da Índia pudessem ter acesso ao produto. Nas regiões rurais do país, a menstruação era vista como um tabu e Arunachalam enfrentou o preconceito e as dificuldades até se transformar em um homem de sucesso.
Em 1995, o capitão Ashwat Raina propõe ao governo que a Índia se posicione na corrida global e se torne um estado nuclear. Seu plano é ridicularizado e ele é demitido. Mas, três anos depois, o novo primeiro-ministro o convida para liderar uma equipe secreta e fazer testes nucleares. Agora, Ashwat e sua equipe correm contra o tempo para realizar os testes confidencialmente, enquanto o cenário político piora e espiões internacionais tentam desafiá-los.
Soni é uma jovem e promissora policial da cidade de Deli. Ela e sua chefe, Kalpana, têm se destacado no combate aos crimes de violência contra a mulher, que crescem cada vez mais no país. Devido à rotina extenuante e aos casos chocantes que presencia, Soni começa a reagir agressivamente e é transferida de departamento por má conduta. Kalpana tenta convencer seus superiores a deixarem Soni voltar, mas também começa a receber retaliações.
Minal, Falak e Andrea conhecem três amigos numa boate e decidem acompanhá-los em uma festa privada. No local, eles tentam abusar de Minal, que acaba ferindo um deles. Elas decidem denunciá-los por assédio, mas eles as acusam de tentativa de homicídio. Os assediadores são ricos e influentes, enquanto as amigas trabalham para sobreviver. Parece uma batalha perdida, mas elas encontram um advogado disposto a ajudá-las.
O filme conta a história de um assassinato duplo ocorrido em 2008, que se tornou um escândalo em toda a índia. A adolescente Shruti e seu criado Khempal foram encontrados mortos no dia 15 de março de 2008. A polícia local era despreparada e, mesmo sem provas suficientes, culpou o pai de Shruti, Ramesh, pelo crime. Ramesh foi preso, mas um novo chefe de polícia decidiu desarquivar o caso para investigá-lo novamente.
Nos anos 1980, Udai se despede de sua pequena aldeia da Índia e parte rumo aos Estados Unidos. Nas cartas que envia para a família, ele fala sobre as maravilhas que encontrou no novo país. Assim, seu irmão mais novo, Ramkart, também alimenta o sonho de se mudar. Quando as cartas de Udai param de chegar, Ramkart descobre que ele desapareceu e decide viajar para procurá-lo. Enquanto isso, ele escreve cartas no nome do irmão para diminuir a dor de sua mãe.
Krish Malhotra e Ananya Swaminathan se conhecem na faculdade e começam a namorar. As complicações surgem após o término das aulas, já que Krish e Ananya pertencem a estados diferentes da Índia. Ele é um garoto pobre de Punjabi de Delhi, enquanto ela é de uma casta nobre de Chennai. Os dois decidem que só irão se casar com a permissão da família. Mas, quando seus pais se encontram, as diferenças culturais aparecem, fazendo com que eles se oponham à união dos filhos.
Os amigos Omi, Govind e Ishaan estão tentando criar um negócio ambicioso na Índia. Num país onde o críquete é religião, eles têm a ideia de abrir uma academia para treinar as próximas estrelas do esporte no país. Enquanto Omi busca apoio político, Govind recruta crianças e Ishaan dá treinamento esportivo. Nessa jornada, eles conhecem Ali, um garoto que sofre de hiperreflexia, mas sonha em ser um grande craque.
A cineasta britânica Sue McKinley deseja fazer um filme sobre a independência da Índia, focando em cinco mártires que lutaram contra o exército inglês. O estúdio onde ela trabalha se nega a produzir o longa, alegando que não seria rentável. Então, Sue decide gravar o filme na Índia. Com baixo orçamento, ela contrata universitários como atores amadores. Esses estudantes de costumes ocidentais pouco entendem de política, mas logo se apaixonam pela história da revolução.