É inegável que o café é uma das bebidas mais famosas do mundo. Em termos de consumo, perde apenas para a água, ficando em segundo lugar no ranking das bebidas mais consumidas no Brasil e no mundo. O café tem um sabor forte, que agrada facilmente, e também é conhecido pelo efeito estimulante, pois acelera o sistema nervoso central e dá maior energia ao corpo. Além disso, o café possui compostos antioxidantes e vitaminas que fazem bem para a saúde. Para os fãs da bebida, a Revista Bula reuniu 15 curiosidades sobre o seu consumo, incluindo benefícios, malefícios e alguns fatos históricos.
Um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard analisou 50 mil mulheres e concluiu que aquelas que bebiam de duas a três xícaras de café por dia tinham 15% menos chances de desenvolver depressão, se comparadas àquelas que não consumiam a bebida.
Os turcos são apaixonados por café e o método de preparo deles é um dos mais antigos do mundo. Por lá, em 1475, uma lei foi criada permitindo que as mulheres pedissem o divórcio caso os maridos não comprassem um estoque de café suficiente para a casa.
O café acelera o metabolismo e a queima de gordura, ajudando no emagrecimento. A cafeína aumenta os níveis de adrenalina no sangue, hormônio que trabalha na diluição das células de gordura. Mas, é importante lembrar que o café não traz resultados sozinho. É preciso aliar o seu consumo à prática de atividades físicas e boa alimentação.
Quando chegou às terras italianas, o café foi proibido pelo clérigo católico, que o denominou como “líquido diabólico”. Mas, tudo mudou quando o Papa Clemente VIII experimentou uma xícara e se apaixonou pela bebida.
A Cafeomancia é uma tradição milenar dos povos do Oriente Médio, difundida no Ocidente no século 18. Segundo a tradição, os desenhos formados pela borra de café que sobra numa xícara podem prever o futuro de quem tomou a bebida.
O café libera um hormônio que estimula o intestino grosso a realizar movimentos gástricos. As contrações no intestino se intensificam, empurrando os resíduos para fora do organismo e aumentando a vontade de ir ao banheiro.
O café foi descoberto em 525 d.C., no interior da Etiópia. E a primeira referência sobre o seu uso comestível data de 575 d.C., em manuscritos do Iêmen que falam sobre um pastor de ovelhas que notou a mudança de comportamento de suas ovelhas após comerem a misteriosa planta.
A cafeína é capaz de dilatar os brônquios, reduzindo a fadiga dos músculos respiratórios. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café, aqueles que consomem a bebida têm 30% menos chances de desenvolver os sintomas usuais da asma.
O café só fica atrás do petróleo no ranking dos produtos mais vendidos do mundo. O Brasil é um dos maiores exportadores do grão, que movimenta bilhões de reais na economia do país.
O café pode proteger o cérebro contra danos causados por dietas ricas em colesterol e prevenir o Alzheimer. Isso porque a cafeína reforça a barreira sanguínea do cérebro que protege o sistema nervoso contra substâncias químicas presentes no sangue. Quando há altos níveis de colesterol no sangue, essa barreira é enfraquecida, facilitando o surgimento do Alzheimer.
Um estudo de Harvard concluiu que quanto mais uma pessoa bebe café, menos chances ela tem de desenvolver carcinoma basocelular, um tipo de câncer de pele. O estudo acompanhou 110 mil participantes durante 20 anos.
Tomar café em excesso pode causar transtorno mental temporário e síndrome de abstinência. Inquietação, nervosismo, desconforto intestinal, espasmos musculares, confusão na fala e insônia são alguns dos sintomas.
Uma pesquisa da Escola de Saúde Pública de Harvard revelou que quatro doses diárias de café diminuem em até 11% o risco de insuficiência cardíaca. Os responsáveis por isso são os polifenóis da bebida, que combatem os radicais livres.
Um estudo publicado no periódico “Nature Neuroscience” mostrou que a cafeína fortalece a memória por até 24 horas após o seu consumo. A análise foi realizada pelos pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, e contou com 440 participantes.
Uma pesquisa da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, concluiu que combinar o uso do analgésico paracetamol (presente na maioria dos remédios que combatem a dor) com bebidas que possuem cafeína pode causar danos ao fígado.