Virginia Woolf foi uma escritora inglesa famosa por romances como “Mrs. Dalloway”, “Orlando”, “Os Anos”, “Noite e Dia” e “As Ondas”. Ela nasceu em 1882, no seio de uma família da alta sociedade londrina. Quando seus pais morreram, ela e os irmãos se mudaram para o bairro de Bloomsbury, onde se reuniam regularmente com personalidades e poetas da época, como T. S. Elliot e Clive Bell. Em 1912, ela se casou com o crítico literário Leonardo Woolf, com quem viveria pelo resto da vida; e em 1915 lançou seu primeiro livro: “A Viagem”. Diferentemente dos famosos escritores boêmios, que adoravam vagar pelo mundo, a obra de Virginia Woolf demonstra que ela gostava de ter um lugar ao qual se sentia pertencente, a sua casa. Foi em seus arredores, inclusive, que a escritora cometeu suicídio, em 1941.
A casa de Virginia e Leonardo, conhecida como Monk House, está aberta à visitação. Mas, para aqueles que não podem viajar a Sussex, na Inglaterra, existe uma forma mais fácil de se aproximar da obra da escritora. Woolf manteve um registro cuidadoso de sua vida em álbuns de fotos, que agora residem na Biblioteca Houghton de Harvard.
Os álbuns, numerados de 1 a 6, contêm imagens de Woolf e seus muitos amigos, incluindo membros famosos do grupo Bloomsbury. Para Woolf, a fotografia era uma forma de superar suas dores e de cultivar seus relacionamentos. Há fotos de férias, momentos em família, paisagens e animais de estimação; além de recortes de jornais e revistas.
O álbum de número 4, datado de 1939, foi digitalizado por Harvard e pode ser visualizado no site da instituição. Para os fãs, ávidos leitores, críticos e historiadores literários, as imagens fornecem um registro visual de uma vida que foi retratada tão bem por meio das cartas, diários e livros.
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