A editora de guia de viagens Lonely Planet decidiu dar uma ajudinha àqueles que pretendem incluir “viajar mais” entre as resoluções de ano novo, e listou as dez melhores cidades para conhecer em 2018. Os destinos contemplam cidades turísticas de todos os lugares do globo, da América à Ásia. A primeira colocação do ranking é ocupada pela capital andaluza Sevilha, a quarta maior cidade da Espanha. Já em segundo lugar está a cidade de Detroit, nos Estados Unidos, que se destaca como um destino moderno e antenado. Saltando para a Oceania, a terceira colocação ficou a cargo de Camberra, a cidade-jardim que é capital federal da Austrália.
Como diz a letra de uma canção tradicional local: “Sevilla tiene un color especial”. Capital da Comunidade Autônoma de Andaluzia, e a quarta maior cidade da Espanha, apenas os atrativos turísticos tradicionais já justificam uma ida à Sevilha. No entanto, para além deles, a cidade será a sede da 31ª edição do festival European Film Awards, e também celebrará o 400º aniversário do pintor barroco sevilhano Bartolomé Esteban Murillo, em 2018.
Renascida das cinzas depois de um crescente êxodo que atingiu a cidade a partir da década de 1960, com o declínio da indústria automobilística, Detroit voltou à cena turística nos últimos anos. Prédios abandonados foram ocupados por restaurantes, destilarias, galerias de arte e lojas. Além disso, uma recém-inaugurada arena de hóquei no centro da cidade chama a atenção. Sem esquecer, é claro, os antigos museus e prédios históricos.
Camberra é a capital federal da Austrália. Considerada uma cidade fora do senso comum, ela foi planejada e está localizada estrategicamente no centro do país. Arquitetada para ser uma “cidade-jardim”, ela conserva muitas áreas verdes e um grande lago artificial. Em 2018, Camberra sediará o 100º aniversário do Armistício da Primeira Guerra Mundial, com um Dia de Reconciliação para simbolizar a tolerância entre australianos indígenas e não indígenas.
Conhecida como Veneza alemã, Hamburgo é a cidade das pontes, colecionando mais de 2460. Além disso, ela também é considerada a cidade mais verde do país e a que possui o maior porto. Teatros, museus, cafés, parques, baladas e prédios históricos atraem um grande número de turistas. No entanto, não é apenas a parte terrestre da cidade que chama a atenção, sob as águas, os passeios de barco pelo rio Elba são imperdíveis.
A segunda cidade mais populosa de Taiwan, Kaohsiung é o destino ideal para quem não consegue se decidir entre o antigo e o contemporâneo. Além dos prédios históricos, ela esconde um moderno centro de artes e um complexo cultural e musical de mil metros quadrados. O elegante sistema ferroviário e o moderno porto também são pontos de paradas obrigatórios.
Antuérpia é um dos segredos mais bem guardados do norte europeu. A capital não oficial de Flandres está carregada de riquezas históricas e é um dos berços mundiais da arte e do design. Em 2018, ela será palco da celebração do apogeu barroco, que contará com um calendário abrangente de desfiles, concertos, artes de rua, shows e oficinas.
Patrimônio da humanidade, e localizada na região da Basilicata, Matera é conhecida a “cidade subterrânea”. Ela possui casas escavadas em rochas, que são consideradas os núcleos habitacionais mais antigos do mundo. Chamadas de sassi, como mencionado pela primeira vez em um documento de 1204, as residências subterrâneas foram utilizadas como refúgio por monges cristãos nos séculos 15 e 16.
Porto Rico é considerado um tesouro no meio do Caribe. Uma das cidades que mais atrai visitantes e que resume bem os incríveis atrativos do país é San Juan. Além do litoral paradisíaco, a cidade conserva construções do século 16, totalmente restauradas. Os destaques são os castelos de San Felipe del Morro e de San Cristóbal, tombados como parques nacionais.
A cidade de origem pré-colombiana é considerada a capital cultural do México, e foi declarada Patrimônio da Humanidade. Ela está localizada em um vale, rodeado pelas montanhas da Serra de Guanajuato. Os visitantes podem explorar rotas de vinho e de tequila, uma impressionante rede de caminhos subterrâneos, e um centro histórico, conhecido como berço da independência do país.
Oslo é uma capital tão bonita quanto as suas vizinhas escandinavas. Para além disso, em 2018, ela será palco de dois eventos importantes: o 50ª aniversário de casamento do rei e rainha da Noruega, cuja comemoração inclui eventos cívicos, culinários e culturais; e o 10ª aniversário da Ópera de Oslo, que contará com uma temporada de concertos e performances artísticas abertas ao público.