5 filmes que tocaram o coração do Papa Francisco (e podem tocar o seu também) Divulgação/ @OfficialASRoma

5 filmes que tocaram o coração do Papa Francisco (e podem tocar o seu também)

Papa Francisco foi um verdadeiro marco da Igreja Católica, tanto entre os fiéis quanto entre os ateus. O motivo disso? Sua personalidade carismática, seus gestos de humildade, suas palavras de compaixão e sua busca incessante por diálogo entre pessoas de diferentes opiniões. No entanto, há um fato sobre o Papa Francisco que poucos conhecem e que revela ainda mais sobre seu caráter e sensibilidade: o amor que ele tinha pelo cinema.

Papa Francisco já havia revelado que, em 1990, por voto pessoal, decidiu renunciar à televisão, mas isso nunca quis dizer que seu apreço e valorização pelas artes audiovisuais diminuíram. Para ele, o cinema era muito mais que entretenimento — era uma ponte entre a arte e a misericórdia, já que os filmes revelam diferentes pontos de vista de seres humanos bastante distintos. Através dos filmes, ele se sentiu profundamente tocado por temas ligados à redenção, desigualdade, perdão, sofrimento… temas que dialogaram diretamente com seu pontificado.

Ao conhecermos os filmes favoritos de Papa Francisco, conseguimos compreender um pouco mais sobre o homem por baixo da batina branca. Suas obras favoritas, listadas com base em entrevistas, livros e documentos, são marcadas por poesia, simplicidade e delicadeza. Não há um blockbuster sequer — filmes com efeitos monumentais, explosivos e grandiosos — mas todos tratam da dignidade dos pequenos e do valor da compaixão.

Os filmes de Francisco perpassam continentes e gerações, mas têm em comum a busca por sentido em meio à dor, ao caos e ao cotidiano. Para ele, uma boa história, capaz de abrir os corações, também abre janelas de empatia. Seu amor pelos filmes o acompanhou desde a juventude, em Buenos Aires, até seus últimos dias no Vaticano.

Nessa lista, a Revista Bula reúne as obras mais queridas de Papa Francisco, aquelas que revelam sua escolha pastoral, seu olhar sobre o mundo e, sobretudo, sua crença no poder transformador de histórias bem contadas. Suas preferências nunca foram estéticas, mas éticas, porque seu tipo de cinema era aquele que falava do que mais importa: a dignidade de cada ser humano.

Fer Kalaoun

Fer Kalaoun é editora na Revista Bula e repórter especializada em jornalismo cultural, audiovisual e político desde 2014. Estudante de História no Instituto Federal de Goiás (IFG), traz uma perspectiva crítica e contextualizada aos seus textos. Já passou por grandes veículos de comunicação de Goiás, incluindo Rádio CBN, Jornal O Popular, Jornal Opção e Rádio Sagres, onde apresentou o quadro Cinemateca Sagres.