10 livros que todo mundo aplaude — mas ninguém sabe realmente do que se trata

10 livros que todo mundo aplaude — mas ninguém sabe realmente do que se trata

Em sua teoria sobre os diferentes tipos de capital — econômico, social e cultural —, o sociólogo francês Pierre Bourdieu (1930-2002) argumenta que a cultura de elite se caracteriza não apenas pelo consumo de certos bens, mas pelo modo como esses bens são percebidos e valorizados. Os círculos acadêmicos sempre padeceram da falsa virtude louvar o que é hermético. Não raro, um livro pleno de citações, vaivéns de retórica e argumentos que fecham-se em si mesmos. Constam dessa lista uma dezena de exemplos de livros consagrados pelo cânone, mas cuja intelecção continua restrita a quem já apresenta intimidade com o saber formal.

5 livros que provam que a procrastinação pode, sim, ser uma legítima forma de filosofia

5 livros que provam que a procrastinação pode, sim, ser uma legítima forma de filosofia

A procrastinação é uma arte milenar de adiar o inadiável, de transformar tarefas urgentes em maratonas de séries e de fazer da lista de afazeres um mero enfeite decorativo. Quem nunca se viu envolto em pensamentos profundos sobre o sentido da vida enquanto ignorava prazos apertados? Afinal, refletir sobre o universo é bem mais interessante do que responder e-mails, não é mesmo?

Netflix + vinho + esses 5 filmes quentes = do soft ao selvagem

Netflix + vinho + esses 5 filmes quentes = do soft ao selvagem

Há noites que pedem menos conversa e mais pele. Um vinho mais encorpado, uma luz que não seja azul, um filme que esquente devagar, depois arda sem pedir licença. Da tensão sutil ao delírio assumido, do toque adiado à entrega sem pudor, essas histórias não se explicam: incendeiam. Não falam sobre sexo, exatamente. Encarnam desejo, com seus riscos e desvios. E quando o calor sobe pela espinha, o streaming deixa de ser distração. Vira convite. Só não vale olhar pro celular.

5 obras literárias minúsculas com impacto de avalanche

5 obras literárias minúsculas com impacto de avalanche

Algumas histórias chegam como quem não quer nada, do tamanho de um cochicho na fila do pão, e quando a gente vê, já desmoronaram a nossa compostura emocional com a delicadeza de uma escavadeira. É como abrir um bombom inocente e encontrar dentro uma tese existencialista. São textos pequeninos que ignoram solenemente a etiqueta da modéstia, sentam no nosso colo e contam verdades desconcertantes como se fossem piadas.

O top 4 do clubinho dos medíocres literários

O top 4 do clubinho dos medíocres literários

Eles sorriem na vitrine, são adorados em resenhas apressadas, circulam com a confiança de quem se julga imune ao tempo. Parecem importantes — e às vezes são apenas barulhentos. Repetem ideias com vocabulário lavado, emocionam como comerciais, vendem transcendência sem sequer arranhar a contradição. Não desafiam, não ferem, não deixam rastros. Mas encantam. E é justamente isso que os mantém flutuando: o disfarce da simplicidade, o verniz da beleza e um certo medo de encarar o vazio. Porque sim, há livros que brilham — por falta de profundidade.