O prêmio Travellers’ Choice, da TripAdivisor, é concedido a instituições, hotéis, roteiros e pontos turísticos melhor avaliados pelos viajantes. Na última edição da premiação, correspondente aos feedbacks de 2016, dez museus se destacaram. Não há nenhum brasileiro na lista, no entanto grande parte dos colocados está localizada no continente Americano. Ganharam destaque o Museu Metropolitano de Arte, em Nova York, que ficou na primeira colocação; o também estadunidense Instituto de Artes de Chicago, em segundo; e o Museu Nacional de Antropologia, localizado na Cidade do México, que ocupa o 5º lugar do ranking. Já do outro lado do Atlântico, o Museu Hermitage e Palácio de Inverno, de São Petersburgo, o Musée d’Orsay, em Paris, e o Museu do Prado, em Madri, foram os que mais agradaram aos visitantes. Eles ocupam o 3º, 4º e 7º lugares na lista, respectivamente.
O museu é considerado um dos mais importantes do mundo, e recebe anualmente mais 6 milhões de visitantes. Ele foi criado em 1872, a partir da iniciativa de um grupo de artistas, intelectuais e empresários norte-americanos, que tinham como objetivo despertar um público maior para o mundo da arte. O acervo, composto por mais de 2 milhões de peças, reúne obras de artistas que marcaram a história, como Claude Monet e Vincent van Gogh.
O segundo museu dos Estados Unidos em extensão territorial, atrás apenas do Museu Metropolitano de Arte, o Instituto de Artes de Chicago está associado à Escola de Arte do Instituto de Chicago. Ele possui mais de 260 mil obras em seu acervo. Entre elas, 30 pinturas de Claude Monet, trabalhos importantes de Pierre-Auguste Renoir, Henri Matisse, Henri de Toulouse-Lautrec e Paul Cézanne. Além disso, o museu também conta com peças de arte asiática, americana e contemporânea.
O Museu Hermitage está localizado ao lado do rio Neva, e pode ser considerado por si só uma obra de arte, pois possui mais de dois séculos de história. Ele abriga um acervo de 3 milhões de peças, que contempla praticamente todas as fases e movimentos da História da Arte. Já o Palácio de Inverno, que faz parte do mesmo complexo arquitetônico, é um palácio imperial construído entre 1754 e 1762 para servir de residência de inverno aos czares russos e suas famílias.
Situado à margem esquerda do rio Sena, o museu possui um acervo que compreende principalmente pinturas e esculturas da arte ocidental no período de 1848 e 1914. Entre elas, obras de Van Gogh, Susana, Degas, Maurice Denis e Odilon Redon. Além disso, a instituição também recebe exposições temporárias. O edifício que atualmente o abriga era originalmente uma estação ferroviária, que foi fechada em 1939. Apenas em 1977, o governo francês decidiu transformá-lo em um museu.
Com pouco mais de meio século, o museu é reconhecido como um dos locais mais importantes de salvaguarda de arte indígena do México. O acervo conta com coleções arqueológicas de diversas épocas. Entre as obras, estão a escultura monumental de Coatlicue, a Pedra do Sol, a Pedra de Tízoc, e a cabeza de uma Xiuhcóatl (serpente), símbolos da civilização Asteca. Além disso, o museu ainda possui coleções etnográficas, que contam o cotidiano dos povos indígenas mexicanos contemporâneos.
O memorial construído em homenagem às 3 mil vítimas do atentado de 11 de setembro no World Trade Center, abriga também um museu. Nomeado de Museu Nacional de 11 de setembro, ele é considerado uma das principais instituições que examinam as implicações do atentado terrorista nos Estados Unidos. Além disso, o museu também reconta o ataque a partir de displays multimídia, arquivos, narrativas e uma coleção de artefatos autênticos.
O Museu Nacional do Prado é considerado o mais importante da Espanha. Inaugurado em 1819, ele está abrigado em um prédio histórico, construído pelo arquiteto Juan de Villanueva, em 1785, como Gabinete de Ciências Naturais, por ordem de rei Carlos III. O acervo reúne coleções valiosas de pintura e escultura, especialmente de arte espanhola, francesa, flamenga, alemã e italiana. As obras são de autoria de artistas como Georges de La Tour, Valentin de Boulogne, Nicolas Poussin e Simon Vouet.
Fundado em 1753, ele é o primeiro museu nacional público do mundo com entrada gratuita. Cerca de 7 milhões de pessoas passam pela instituição anualmente, tornando-a o ponto turístico mais visitado do Reino Unido. O acervo reúne 8 milhões de peças, que recontam a história das colonizações desde seu princípio. Alguns dos artefatos expostos geram muita polêmica, pois são reivindicados por governos de alguns países colonizados, que julgam ser seus donos legítimos.
O Museu da Acrópole foi construído em 1863 sobre o Acrópole Atenas, onde existiu um santuário dedicado a Pandion. Nas escavações preparatórias para a construção da instituição, foram encontradas esculturas que hoje fazem parte do acervo. Além das peças, o museu também abriga outros achados arqueológicos encontrados em escavações realizadas no século 19, como esculturas clássicas e objetos dedicados ao culto da deusa Atena.
O Museu do Vasa é o que recebe o maior número de visitas em toda a Escandinávia. Ele possui esse nome porque abriga uma embarcação homônima. Trata-se do único navio de guerra do século 7 existente no mundo, que possui 95% do casco original preservado e é ornamentado com centenas de esculturas talhadas. Além da exibição da embarcação, também é possível conferir nove exposições no museu, todas elas relacionadas à temática.