Por que nos decepcionamos quando nosso filme favorito vira filme?

Imagine que seu cérebro é um grande chef gourmet e o livro é uma receita. Você lê os ingredientes e o modo de preparo, e seu cérebro começa a cozinhar uma história deliciosa, com todos os temperos, cores e sabores que você adora. Mas e o filme?

.

O filme é como se alguém pegasse essa receita e tentasse fazer um fast-food com ela. Pode ser saboroso, mas nem sempre tem aquele toque especial que você colocou na sua versão. 

Há algumas explicações sobre isso. As imagens mentais que construímos de uma história é única e individual. Por isso, um filme dificilmente vai correspondê-las. Além disso, os livros permitem a profunda exploração dos pensamentos e emoções dos personagens. Já os filmes tem um tempo e um formato delimitado, que pode simplificar e omitir detalhes.

.

Em resumo, a decepção que muitos sentem ao assistir a versões cinematográficas de livros amados pode ser atribuída à colisão entre a interpretação pessoal e profunda que se forma durante a leitura e a apresentação muitas vezes mais simplificada e padronizada de um filme.

Leia mais na Revista Bula!